Em 2019 regressámos à Estufa Fria para uma reflexão sobre o impacto no ambiente sonoro das migrações causadas pela efervescente atividade humana. Pessoas, animais, plantas e sons estão em permanente migração, deslocando-se de um lado ao outro, silenciando ou transformando paisagens sonoras pelo caminho. Em alguns casos, nunca mais encontram um espaço de pertença. Noutros, conseguem adaptar-se e naturalizar-se.

A estufa é um exemplo de boas práticas de acolhimento ao proteger espécies vegetais migrantes numa atmosfera controlada, mas influenciada pelo comportamento de cada uma delas. Foi esta simbologia que deu o mote para a edição deste ano.

Nesta edição, o Lisboa Soa recebeu um dos maiores festivais do mundo de arte sonora, o “Tsonami” do Chile, com 3 artistas chilenos que trabalharam em residencia artistica na Estufa Fria. Em Dezembro desse ano, o Lisboa Soa participou no encontro de arte sonora promovido pelo Tsonami, no Chile, em plena atmosfera de revolta social, um encontro que procurou refletir sobre o papel da arte sonora em contextos de crise. Mal saberíamos nós que poucos meses mais tarde o mundo inteiro enfrentaria uma das maiores crises globais do nosso tempo.

DIREÇÃO ARTÍSTICA • RAQUEL CASTRO

DIREÇÃO TÉCNICA • HELDER NELSON

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO • JOSÉ MORAIS / PRODUTORES ASSOCIADOS

PRODUÇÃO EXECUTIVA • SARA SERRAS SIMÕES / PRODUTORES ASSOCIADOS

PRODUÇÃO • MARTA RAQUEL FONSECA | CARMO MEDEIROS / PRODUTORES ASSOCIADOS

APOIO ARTÍSTICO • CARLA MARTINEZ | THOMAS KAHREL

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO • MÓNICA JARDIM

DESIGN • MACKINTOXICO

WEB • JOÃO CORREIA